Ao implementar um programa de sustentabilidade relacionado com resíduos, há vários factores que podem ter impacto na obtenção de resultados positivos. As organizações de saúde geram alguns dos mais difícies e complexos fluxos de resíduos que podem existir, devido aos diversos tipos de materiais envolvidos e aos perigos potenciais na segregação e tratamento. Quando inicia o desenho do seu programa é importante ter a consciência dos requisitos, bem como a aplicabilidade das medidas.
Tal como acontece com qualquer iniciativa bem-sucedida, existem componentes-chave que deve incluir no programa. Deve começar com objetivos e metas claros e específicos, em sintonia com os objetivos de negócio da sua organização – e, claro, ter o apoio da gestão. Isto muitas vezes implica ter de elaborar um plano e uma proposta para apresentação à gestão, antes da sua implementação. O nível de detalhe dependerá da forma específica da iniciativa.
Um plano bem-sucedido exigirá:
- Compreender o capital e os recursos disponíveis
- Compreender a estrutura operacional , que deve incluir todos os requisitos envolvidos
- Desenvolver uma estratégia com ações definidas para atingir os objetivos do programa
- Estabelecer um plano de implementação para iniciar e manter o programa
- Medição em relação às metas, com reforço e reavaliação periódicas, conforme necessário
Antes de iniciar um plano é necessário identificar os principais stakeholders. Estes podem ser internos e externos à sua organização. O seu envolvimento fornecerá informação sobre o fluxo de trabalho e apoiará um processo inclusivo e colaborativo. Estes stakeholders ou "partes interessadas" são um recurso crucial para o sucesso do seu programa, por isso é importante que o seu plano tenha funções e expectativas bem definidas, bem como uma comunicação clara e consistente sobre o programa, os resultados e os seus impactos.
Depois de identificar as principais partes interessadas, deverá trabalhar com este grupo para criar um programa mais detalhado, que inclua os elementos mencionados acima. Avaliemos esses elementos com detalhe:
Capital: O capital é mais do que financiamento – são todos os recursos que tem à sua disposição. Pode incluir pessoas, tempo, dinheiro, imóveis, materiais, tecnologia e conhecimento, etc. Alguns exemplos:
- Pessoas: mão de obra com responsabilidades definidas e apoio das partes interessadas
- Imóveis: edifícios ou espaços para contentores de resíduos, armazenamento, maquinaria, etc.
- Tecnologia: recursos com alertas sobre segregação de resíduos ou monitores sobre os níveis de enchimento
- Conhecimento: experiência e formação num determinado tema
Estrutura Operacional: Existem requisitos para o uso, armazenamento, manuseio e eliminação de resíduos. Os mesmos podem ter origem na legislação e regulamentação aplicáveis, em processos de certificação, padrões e melhores práticas do sector, políticas de aceitação de resíduos e requisitos de negócio. Estes requisitos estabelecem a estrutura operacional na qual o seu programa deve ser construído. Independentemente dos requisitos, sem uma base conforme, nenhum programa pode ser verdadeiramente sustentável. Os requisitos por vezes podem parecer extensos e complexos; no entanto, é importante lembrar que estes existem para proteger a saúde humana, o ambiente e a economia – incluindo a saúde fiscal da sua própria organização – e que todos são pilares da sustentabilidade.
Estratégia: A estratégia será baseada no capital disponível, na sua estrutura operacional, no envolvimento e apoio das partes interessadas e na compreensão dos fluxos de trabalho e processos que estão vinculados a esta iniciativa. Esta será o esboço de como irá usar todos os recursos dentro de sua estrutura operacional e as ações que tomará para atingir os seus objetivos.
Implementação: O plano de implementação descreverá especificamente como irá iniciar e manter o programa. Definirá as suas áreas de foco, começando com desafios fáceis para ganhar impulso. A comunicação regular durante o processo com todas as principais partes interessadas será fundamental.
Medir, reforçar e reavaliar: As métricas de sucesso devem ser definidas antes do início do programa para medir a evolução e identificar o impacto. O seu plano também deve ser ágil, com a oportunidade de reavaliar e ajustar conforme seja necessário a partir das lições aprendidas e de possíveis inovações. Será necessária uma comunicação contínua com todas as principais partes interessadas para garantir o sucesso a longo prazo.
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